Ela é a mãe da tribo.
É clara e tem cabelos loiros lisos e olhos castanhos – escuros. Sua saia parece um lenço multicor: mistura vermelho, verde, azul – claro, rosa, branco, amarelo – ouro, lilás, amarelo –claro, amarelo –queimado, verde –claro, verde –escuro, cor de abóbora, verde –abacate, azul –escuro.
Leva na cabeça uma tiara de flores brancas que tem penduradas fitas multicores, iguais á saia.
A blusa é azul –clara e usa no pescoço um cordão um cordão com uma figa de ouro e uma estrela de cinco pontas.
Adora perfumes e leva na cabeça um lenço amarelo –ouro brilhante. Usa um saco onde traz um baralho, vários cristais e moedas.
Adora se sentar perto do rio, que é o fundamento de Wlavira.
Nasceu numa noite enluarada a beira de um rio numa estrada de chão batido.
Seu pai fez o parto e sua mãe orava a Santa Sara para que Wlavira nascesse perfeita e com saúde.
Casou-se aos 16 anos com um cigano bem mais velho, teve apenas 1 filha e logo ficou viúva.
Criou a filha junto de seus pais e irmãos, dos quais também cuidou até o fim da vida, quando faleceu com 77 anos.
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Sou uma rosa, sou um perfume,
sou a mais bela de qualquer jardim,
ouço lamentos, ouço queixumes,
não há mulher que não venha até mim.
Sei seduzir, me deixo seguir,
a palavra dificil para mim não existe,
de preto e vermelho, ou sem me vestir,
homem algum a mim me resiste.
Bebo champanhe, fumo cigarro,
digo mil coisas sem nunca falar,
sei ler na mão, jogo o baralho,
a mim só me engana quem eu deixar.
Se alguém precise e me queira encontrar,
siga o perfume em noite de luar,
diga meu nome sem se enganar,
sou Pombagira, a rua é meu lar.
Autor: Paulo Lourenço
POMBAGIRA SETE SAIAS DO CABARÉ
DONA SETE SAIAS, É MOJUBÁ!