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quarta-feira, 21 de abril de 2010
História do Exú da Meia Noite
Exú da Meia-Noite (Hael) - especialista nas forças ocultas, decifrador de quaisquer idiomas ou letras, apresenta-se de capa preta . Seu horário é a meia-noite daí seu nome, neste momento, não se encerram as seções nos terreiros, pois Hael está de ronda. Dizem que São Cipriano, aprendeu de Hael tudo qe sabia em relação a Alta Magia, (Livro da Capa Preta). Lidera também sete Exús: Mirim, Pimenta, Malé, Sete Montanhas, Ganga, Kaminaloá e Quirombô. Comanda ainda o Exú Curadô (Meramael).
Sua historia é de que em sua ótima encarnação ele tinha sido um rico barão,viveu em Santos,aos 40 anos ,foi a Portugal procurar uma esposa,que tinha 14 anos,casou-se com ela,em sua primeira transa ,ela era virgem,só em sua transa ,ela não sangrou,sendo que ele pensou que ela não era virgem.
Armou uma cilada pra ela,dizendo que ela tinha o traído,ela fugiu com índios ,sendo que ele para procurar ela matou quase uma tribo inteira de índios, quando ele a encontrou,ela tinha tido um filho dele.
Voltou a ficar com ela,depois de um tempo o filho dele morreu.
Não demorando muito tempo tiveram outro filho,que teve o mesmo destino do outro filho ,faleceu depois de uns anos.
Ele com remorso,contou a historia para sua esposa do que ele tinha armado ,ela o largou.
Foi morrendo aos poucos em cima de uma cama ,não comia,não tinha força mais pra se levantar,morreu aos poucos.
Exu da Meia Noite,pertence à linha das almas ,é chefe de falange. Pertence a linha negativa de Xangô ,sendo serventia de Xangô Da Pedra Preta. Bebe licor ,marafo,conhaque,uísque,Fuma charutos,cigarrilhas ,trabalha muito com as moças bonitas (como são chamadas as pomba-giras). Uma de suas visões astrais é de um homem, com uma longa capa escura em volto de si. Sua guia é preto e branco, mas muito trabalham com vermelho e preto também. Trabalha com velas vermelhas, pretas, brancas, mas principalmente com as vermelhas.
Sou uma rosa, sou um perfume,
sou a mais bela de qualquer jardim,
ouço lamentos, ouço queixumes,
não há mulher que não venha até mim.
Sei seduzir, me deixo seguir,
a palavra dificil para mim não existe,
de preto e vermelho, ou sem me vestir,
homem algum a mim me resiste.
Bebo champanhe, fumo cigarro,
digo mil coisas sem nunca falar,
sei ler na mão, jogo o baralho,
a mim só me engana quem eu deixar.
Se alguém precise e me queira encontrar,
siga o perfume em noite de luar,
diga meu nome sem se enganar,
sou Pombagira, a rua é meu lar.
Autor: Paulo Lourenço
POMBAGIRA SETE SAIAS DO CABARÉ
DONA SETE SAIAS, É MOJUBÁ!