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quarta-feira, 21 de abril de 2010
História da Cigana Curandeira
Seu nome era Luma, nasceu prematura, a sétima filha de uma família tradicional cigana.
Devido a dificuldade do parto e a fragilidade da criança, sua mãe, a cigana Dinara, prometeu que Luma nunca se casaria, permanecendo vírgem e pura para sempre.
Luma cresceu uma jovem normal e bela e como todas as jovens sonhava casar-se com seu amor encantado.
O destino encarregou-se de fazê-la conhecer Raul, um jovem criador de cavalos.
O amor, já escrito no destino dos dois, foi imediato.
Raul pediu ao pai que fosse falar com a família de Luma e negociasse o casamento dos dois.
Fato que o pai de pronto concordou, pois conhecia o filho o suficiente para saber que estava falando sério e apaixonado.
Foi ter com os pais da moça e soube da promessa de sua mãe. Ficou profundamente abalado e contou ao filho.
Raul pensou que ia morrer e foi o que desejou de imediato, mas recuperando-se, procurou Luma e contou de suas intenções.
Luma completamente apaixonada foge com Raul para viver seu grande amor.
Amaram-se na mesma noite e no dia seguinte Luma acorda ardendo em febre, parecendo muito doente.
Raul procura o médico da cidade onde estavam e este díz que a moça parece estar com uma infecção séria que comprometia a sua vida.
Raul sem saber o que fazer, mas dono de verdadeiro desejo de salvar o amor de sua vida, ajoelha-se e implora a Deus que cure sua amada e que perdoasse os dois pois tudo o que fizeram foi em nome de verdadeiro amor.
No mesmo instante Luma o chama do leito e pergunta o que havia acontecido.
Demonstrando saúde perfeita.
Raul narra a ela o ocorrido.
Luma ao tocar em uma rosa murcha que estava em sua cama, imediatamente a rosa torna-se como que se acabasse de ser colhida.
E assim nasceu a CIGANA FEITICEIRA que após aquele dia curava todos que a procurassem e que Deus permitisse.
Hoje uma grande falange de vários espíritos a ela subordinados.
Protege os amores verdadeiros e auxilia nas curas.
SALVE CIGANA CURANDEIRA
FONTE http://pombagirasetesaiasdocabare.blogspot.com/
Sou uma rosa, sou um perfume,
sou a mais bela de qualquer jardim,
ouço lamentos, ouço queixumes,
não há mulher que não venha até mim.
Sei seduzir, me deixo seguir,
a palavra dificil para mim não existe,
de preto e vermelho, ou sem me vestir,
homem algum a mim me resiste.
Bebo champanhe, fumo cigarro,
digo mil coisas sem nunca falar,
sei ler na mão, jogo o baralho,
a mim só me engana quem eu deixar.
Se alguém precise e me queira encontrar,
siga o perfume em noite de luar,
diga meu nome sem se enganar,
sou Pombagira, a rua é meu lar.
Autor: Paulo Lourenço
POMBAGIRA SETE SAIAS DO CABARÉ
DONA SETE SAIAS, É MOJUBÁ!