Nasceu filha única de mãe solteira, abandonada em um orfanato, devido a falta de condições da mãe.
Não conheceu parentes, mas fêz amigos entre as religiosas que cuidaram com muito zêlo da pobre Ana Conceição.
Ao completar 18 anos deixou o orfanato indo trabalhar como doméstica na casa de um professor que ajudava nas despesas do orfanato e lecionava como voluntário.
Tudo transcorreu bem durante um ano, mas o senhor ficou gravemente doente e faleceu em seguida.
Ana viu-se sozinha e sem ter para onde ir.
Conseguiu emprego como garçonete em um bar de péssima frequência.
Afeiçoou-se a duas meninas, filhas da dona do bar.
As meninas sofriam constantes agressões físicas por parte da mãe e do padastro e Ana começou a intervir com mais frequência.
Um dia escuta o amante da dona do bar dizer que odiava aquelas crianças e gostaria de matá-las.
Decidiu naquele instante fugir com as meninas e entregá-las aos cuidados das religiosas que a haviam criado. Como as crianças eram muito pequenas com 2 e 3 anos, foi fácil levá-las em plena madrugada, pois eram muito agarradas a Ana.
Deixou as crianças e voltou para não levantar suspeitas, por uns dias.
Era a primeira que acordava e preparava o café das meninas.
Foi ao quarto da mãe e simulou surpresa ao não ver as meninas.
A mãe tonta da bebedeira da noite, disse que elas deviam estar brincando de se esconderem.
Após uma busca pela casa, o bar e o quintal, constata-se o desaparecimento das crianças.
O amante da mulher chega e como já não gostava das intromissões de Ana, sugere que ela deveria ter vendido ou sequestrado as meninas. A mulher deixa-se contaminar pelo veneno do sujeito e interroga Ana com agressividade.
Ela tenta fugir, mas os dois a seguram e começam a espancá-la, exigindo que ela lhes revelasse o paradeiro das meninas, ameaçamdo matá-la.
Ana consegue escapar e fugir de seus agressores, saí correndo porta a fora e corre para o orfanato.
Um mês depois do ocorrido, Ana está voltando para o orfanato, quando dá de encontro com o padastro das crianças, ele fica furioso e a segura pelo braço obrigando-a a entrar em uma casa abandonada do outro lado da rua.
Inicia sua conversa com um tapa no rosto de Ana e d[oiz que é só o começo. Mas Ana continua dizendo que não sabe o paradeiro das meninas.
Ele então díz que deseja ver a casa onde ela está morando a averiguar se não encontra nenhuma "surpresa".
Como Ana recusa a levá-lo, ele a espanca cada vêz mais e seguidamente. Ana desmaia e é acordada com chutes e pontapés por todo o corpo, até que não resiste e morre.
Esta é a história de Ana Conceição, a Pomba Gira Menina, que trabalha na Umbanda ajudando mães e crianças vítimas de todos sos tipos de agressões.
Fonte: http://pombagirasetesaiasdocabare.blogspot/
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Sou uma rosa, sou um perfume,
sou a mais bela de qualquer jardim,
ouço lamentos, ouço queixumes,
não há mulher que não venha até mim.
Sei seduzir, me deixo seguir,
a palavra dificil para mim não existe,
de preto e vermelho, ou sem me vestir,
homem algum a mim me resiste.
Bebo champanhe, fumo cigarro,
digo mil coisas sem nunca falar,
sei ler na mão, jogo o baralho,
a mim só me engana quem eu deixar.
Se alguém precise e me queira encontrar,
siga o perfume em noite de luar,
diga meu nome sem se enganar,
sou Pombagira, a rua é meu lar.
Autor: Paulo Lourenço
POMBAGIRA SETE SAIAS DO CABARÉ
DONA SETE SAIAS, É MOJUBÁ!