São espíritos alegres e gostam de conversar sobre a vida. São astutas, pois conhecem a maioria das más intenções. Estendem os assuntos ou alguma situação, só para que chegue ao âmago do assunto.
Pomba gira, é uma entidade que atua na umbanda...
suas raizes remontam a história de mulheres trabalhadoras, guerreiras e independentes, mulheres que não se submete aos homens!
são seres do mundo astral, guerreiras tanto quanto Exú, que estão bem próximas de nossa esfera humana, algumas já se reencarnaram e outras não. Cresci, convivendo na Umbanda e conhecendo de perto Maria Padilha, 7 Saias, Pomba Gira das Almas, Pomba Gira menina, Cigana e etc. Lembro-me que Maria Padilha tinha uma médium que a incorporava, e havia ganhado de presente consulente uma enorme cobra *que me assustava muito*, eu era bem pequena, e tinha medo do animal, não da senhora. Quando referido senhor foi entregá-la, vi a entidade pegá-la, enrolar em todo o seu corpo e fazer com que ela bebesse da mesma champagne que estava bebendo, dançou com o animal, brincou, seduzio homens dentro da casa de exú com a serpente, muitos não entendiam que era uma forma de trabalho. Todas as vezes que Maria Padilha vinha em terra, bastava abrir o viveiro e o réptil vinha ao encontro dela e ali permanecia em seu colo todo tempo de sua presença no médium. Tive oportunidade durante alguns anos de vê-la bem, assim como as outras que pertenciam a várias médiuns do terreiro, realizarem inúmeros trabalhos: ajudar a vencer obstáculos, a ser feliz no amor, na vida pessoal, familiar, vencer problemas de saúde de desarmonia conjugal, com filhos, amigos, e muitas outras mazelas que as pessoas vinham trazer e buscar auxílio.
As pombas-giras são grande magas e conhecedoras das fraquezas humanas. São, como qualquer exu, executoras da Lei e do Karma.
Cabe à elas esgotar os vícios ligados ao sexo. Quando um espirito é extremamente viciado ao sexo, elas, às vezes, dão a ele "overdoses" de sexo, para esgotá-lo de uma vez por todas.
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Sou uma rosa, sou um perfume,
sou a mais bela de qualquer jardim,
ouço lamentos, ouço queixumes,
não há mulher que não venha até mim.
Sei seduzir, me deixo seguir,
a palavra dificil para mim não existe,
de preto e vermelho, ou sem me vestir,
homem algum a mim me resiste.
Bebo champanhe, fumo cigarro,
digo mil coisas sem nunca falar,
sei ler na mão, jogo o baralho,
a mim só me engana quem eu deixar.
Se alguém precise e me queira encontrar,
siga o perfume em noite de luar,
diga meu nome sem se enganar,
sou Pombagira, a rua é meu lar.
Autor: Paulo Lourenço
POMBAGIRA SETE SAIAS DO CABARÉ
DONA SETE SAIAS, É MOJUBÁ!