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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Oferendas na Umbanda




São presentes que se fazem a uma ou mais Entidades, de determinada linha ou falange, em cumprimento de obrigação,ditada pela Entidade que nos é familiar ou em paga de um favor alcançado, ou ainda, nos casos de desejar-se conseguir algum benefício.
Para este ato de oferecimento não bastará a intenção de nossa parte; necessário será seguir-se alguns preceitos, a bem de executá-los de maneira que venha a ser aceito para isto,pois há premência de entraramos em detalhes a respeito,no desejo puro e são de melhor orientar nossos irmãos.
Ao recebermos ordens de praticar uma oferenda, devemos considerar primeiramente, a espécie, como deverá ser executada,seu local,dia da semana e hora,sendo que esta deve variar desde o nascer até o pôr do sol,nunca fora do horário compreendido com a luminosidade do Astro-Rei.
Existem,entretanto,casos em que as oferendas devem ser realizadas ao raiar do dia, antes do despontar do sol e estas se referm aos Orixás, Chefes de Linhas, principalmente Xangô.

-devemos providenciar o material, o qual deverá ser adquirido em troca de moeda, pago portanto, ser original e não proceder de local impróprio, ou seja, deve ser comprado,deve ser novo, sem o mínimo de uso,nem mesmo de nossa prpriedade ou de conhecidos ou parentes.

-devemos fazer um banho de descarga e fazendo antes de sair para cumprir a obrigação,uma prece na qual pediremos a proteção de nosso Grande Pai, para que saibamos cumprir religiosamente esse ato e que seja a oferenda aceita pela Entidade em particular ou pela Linha ou Falange a que se destina.

-devemos nos conduzir em silencio,com o pensamento voltado à nossa intenção.

-chegando ao local, devemos saudar as Entidades que temos afinidades e as que tem preferencia com o local, e depois com o máximo respeito e tendo no íntimo o desejo do momento,fazer uma prece de ofereciemtno entregando,de joelho em terra,a oferenda a quem se destina.

-após momentos de concentração é conveniente pedir licança para se retirar,saudando, por 3 vezes, a Entidade a quem se fez a oferenda e ainda a do próprio local,caso não seja a mesma.

-devemos regressar ao local da partida e aí,elevar nosso pensamento ao Pai Maior, agradecendo a sua proteção vibrando com fé,em nome de todos os Orixás de Umbanda.

-fazer uma oferenda não é depositar,atirar mesmo,determinado objeto,neste ou naquele lugar,sem o devido respeito,como quem vai a um passeio,regressando dali para outros lugares,sem a devida compreensão do que realizam.

-a oferenda é um ato piedoso de fé,de submissão e confiança e por isto devemos ao realizá-la estar conscientes do que fazemos,com o corpo livre de fluidos prejudiciais em estado identico ao conhecido "estado de graça".

-a prece é por sua vez,imprescindível, por que é orando que nos aproximamos de nosso Pai e através da oração,conseguiremos unificar o pensamento, atraindo para junto de nós elementos de proteção que nos permitirão bom proceder.

-estas são as recomendações para os crentes,cujos rudimentos de uma simplicidade sem par, permitirão terem melhor proveito de suas oferendas e presentes as Entidades,em benefício de seus desejos,de seus pedidos,enfim de tudo que concerne com a vida material e espiritual de cada um.

-o filho de fé jamais deve fazer uma oferenda a outra linha,sem antes pedir licança,saudando da maneira costumeira,a linha a qual pertence e muito principalmente os seus Guias.

- em determinados casos,quando a oferenda for para benefício próprio,deve antes cumprir obrigação com sua linha,fazendo a oferenda devida.

-em casos de demanda quando a oferenda for necessária para o Povo da Quimbanda ou em especial para o Povo de Exu,é aconselhável fazer-se oferendas as 7 linhas, pedidno proteção para que a demanda seja vencida.
nos casos de pequenas oferendas para este mesmo povo,quando se tratar de pequenas demandas,é dever do médium saudar as linhas de sua religião, antes do trabalho e depois, agradecendo as mesmas a proteção que lhe foi dada.

-jamais deve-se cometer o erro de deixar de saudar a linha a que pertencemos antes de qualquer oeferenda,seja ela para nós próprios ou para terceiros pois, este esquecimento é muitas vezes a causa de insucessos de muitos trabalhos.
Sou uma rosa, sou um perfume, sou a mais bela de qualquer jardim, ouço lamentos, ouço queixumes, não há mulher que não venha até mim. Sei seduzir, me deixo seguir, a palavra dificil para mim não existe, de preto e vermelho, ou sem me vestir, homem algum a mim me resiste. Bebo champanhe, fumo cigarro, digo mil coisas sem nunca falar, sei ler na mão, jogo o baralho, a mim só me engana quem eu deixar. Se alguém precise e me queira encontrar, siga o perfume em noite de luar, diga meu nome sem se enganar, sou Pombagira, a rua é meu lar. Autor: Paulo Lourenço

POMBAGIRA SETE SAIAS DO CABARÉ

POMBAGIRA SETE SAIAS DO CABARÉ
SALVE SETE SAIAS DO CABARÉ!


DONA SETE SAIAS, É MOJUBÁ!